Tuesday, October 24, 2006

Assim... te beijo

O tempo passa e… imagens de ti se deitam em mim… sonho contigo acordado… todos os segundos sinto que estás comigo… divago pelos passos que os nossos corpos deixam no chão… caminho pelas nuvens onde a tua alma ensinou-me a descansar… toco no céu… foi aí que me deixaste há segundos atrás… tenho uma pétala de uma rosa na minha mão… uma pequena pétala que inesperadamente caiu sobre mim… um segredo… tem a tua beleza…
A insanidade da minha alma consome uma presença de ausência… sinto que estás… mas quero-te ver… tocar… beijar… anda… deixa-me que a minha mão percorra a tua… sentir os teus dedos… tocar a tua face… beijar os teus olhos, abraçar o teu corpo… sentir a tua alma… faz-me voar com o teu sorriso tímido vindo de um mundo de pensamentos impenetrável para qualquer ser vivo… adoro olhar para ti… deita-te no meu colo como muitas vezes o fazes… deixa-me acarinhar-te… sussurrar o quanto te desejo… beijar…beijar… e beijar… gota… minha gota de prata, funde essa lágrima na minha alma…deixa que sejamos um só…
Deixa-te adormecer em meus braços… sente este calor… o devaneio de um sonho a dois … minha gota … gota de prata…neste momento te beijo… suavemente, com uma sensibilidade de arrepiar… ouve esta noite o vento, te encaminhará para um saudoso abraço meu…



Que a chuva se deite para te poder ver…
Neste manto que espera os nossos corpos,
Que os teus olhos olhem nos meus
Para que assim a tua alma eu poder ler
E numa noite como esta os meus olhos serem teus…

3 Comments:

Blogger sónia said...

amor meu,
não afastes os teus olhos dos meus...e faremos do sonho realidade...

7:02 AM  
Anonymous Anonymous said...

Lindo o teu texto, Bruno, como sempre ....
Amanhã, continuarei o teu poema ... sabes o quanto me agrada esta Melodia a quatro mãos!
Deixo-te apenas um abraço forte que te trouxe do Mar e um beijo de Mel!

11:02 AM  
Anonymous Anonymous said...

Querido Jazz:

Aqui vai o poema prometido. As plavaras cruzadas. Espero que te agrade.
Bom fim de semana, Bruno.

"Escuto-te chuva, tão densa, tão profunda
Cavada no ventre de um vento que de medo
De espanto, perante este amenizado canto
............. se queda, se torna adelgaçada.
Escuto-te chuva, fonte da Vida, gota de prata
Estás aqui deitada, tal imagem, projectada
Em meus braços – em viagem – buscando porto,
O pouso, o berço, a gôndola ... o ninho,
Caminhos entre o abismo e as nuvens...
És a um só tempo, a presença e a ausência
És o beijo, longo de um desejo, de um querer
De amar na Alma, amando o corpo!
Vem chuva, cobre o meu colo em fios de prata
Para que os mime, para que os beije, para que
Me embale e me enovele, num novelo quente
Num amor sentido - este amor da gente -, suplica,
Que a chuva se deite para te poder ver…
Que a maresia vindo do interior do mar
Neste manto que aguarda os nossos corpos,
Seja apenas um instante, breve quimera,
Que os teus olhos olhem nos meus
E se quitem acalmados, serenados
Para que assim a tua alma eu poder ler
Livro aberto, liso lago, cristal de gotas, coalhado
E numa noite como esta os meus olhos serem teus…
Escuto-te chuva ... sorvo-te no elemento
Purificador de um tempo, de nós Poetas,
Amantes da água, do sol e do vento ...
Deste que agora sopra forte, dentro
Dos corpos, que não se acalmam ...
Que não se acalma...
Deste que é tão só ... Sopro de Almas!
Almas sedentas ... em espera.
… do Beijo!"

Bjs de Mel

2:43 AM  

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