O incompleto...ser
O teu olhar deixou-me confuso… Um olhar perdido, vago, deixado ao acaso num cruzar de olhos pouco convincente… todo o meu corpo tremeu… tornando assim a minha existência física enfraquecida e todo o meu espírito entristecido…
Passei as horas seguintes vagueando à beira-mar, os meus pés banhados por uma refrescante alma… e a minha alma em sucessivos tumultos banhados por pensamentos pouco límpidos e seguros…o teu toque deixou…
(Relembro agora o teu toque…é uma brisa leve que beija suavemente os meus olhos, que os faz fixar o horizonte num acto infinito e nesse mesmo instante sinto um toque de veludo nos meus lábios, um cheiro a flores que num impulso, num acto de control descontrolável, … libertam a sua mais louca fragrância. É a tua essência…)
Ainda agora sinto o toque da tua mão na minha, e vejo e revejo aquele momento único, aquele espaço temporal inactivo onde tu… largas a minha mão… olhas para mim e deixas um perfume de um sorriso tímido e leve… e… oiço um conjunto de letras que como de um código encriptado se tratasse…”Até amanha”…
Indefinido, estranho, confuso assim estou …
Por um momento que fosse
Gostava que me lesses a alma,
Que me saboreasses como de um livro se tratasse
Por um momento que fosse
Gostava que provasses as minhas lágrimas
E num copo de vidro as guardasses…
Passei as horas seguintes vagueando à beira-mar, os meus pés banhados por uma refrescante alma… e a minha alma em sucessivos tumultos banhados por pensamentos pouco límpidos e seguros…o teu toque deixou…
(Relembro agora o teu toque…é uma brisa leve que beija suavemente os meus olhos, que os faz fixar o horizonte num acto infinito e nesse mesmo instante sinto um toque de veludo nos meus lábios, um cheiro a flores que num impulso, num acto de control descontrolável, … libertam a sua mais louca fragrância. É a tua essência…)
Ainda agora sinto o toque da tua mão na minha, e vejo e revejo aquele momento único, aquele espaço temporal inactivo onde tu… largas a minha mão… olhas para mim e deixas um perfume de um sorriso tímido e leve… e… oiço um conjunto de letras que como de um código encriptado se tratasse…”Até amanha”…
Indefinido, estranho, confuso assim estou …
Por um momento que fosse
Gostava que me lesses a alma,
Que me saboreasses como de um livro se tratasse
Por um momento que fosse
Gostava que provasses as minhas lágrimas
E num copo de vidro as guardasses…
5 Comments:
Hoje, meu amigo, coincidentemente, falei a uma amiga, de algo semelhante ... de um estado de alma, de um momento que ficou no meu registo de vida. E eis que, senão quando, venho ao teu Blog e encontro este belíssimo texto! Incrível ... Que dizer? Nada! Não há coincidências ...
Olha, como adoro "tecer" poemas em torno dos outros, perdoa de novo este abuso mas vou continuar o teu poema, como se meu fora. Bruno, o Jazz é lindo! “Cinco minutos de Jazz”, o programa há mais anos na rádio... Porque será? J J
***
"Por um momento que fosse
Gostava que me lesses a alma,
Que me saboreasses como de um livro se tratasse
Por um momento que fosse
Gostava que provasses as minhas lágrimas
E num copo de vidro as guardasses…"
Por um segundo que fosse,
enrolar-te-ia nesta teia de luar.
Para teu corpo, faria um baloiço
talvez uma canoa, talvez um jangada
... nela nos faríamos ao mar!
Gota a a gota, estrela a estrela
traçaríamos uma nova rota,
sem medo de naufragar ...
Grande é o Amor ... ao Mar!
Por um momento que fosse,
um segundo apenas, meu querido,
Gostava que me lesses a alma,
desfolhada ao vento,
no acaso de uma vaga calma.
Que me saboreasses como de um livro se tratasse
lentamente, sem pressas e sem receios...
Terno é o gesto de dar!
Por um momento que fosse,
um segundo apenas, meu querido
lesses os sentimentos como
se fossem letras soltas ...
loucas letras ...
corais do mar ...
sempre a brilhar!
Me acalmasses o corpo,
me fizesses serenar ...
Por um momento que fosse
Gostava que provasses as minhas lágrimas... no calor de um beijo.
(louco desejo!)
Que são de sal e mel,
que são de amor e dor,
que são o grito, que são o canto...
Que de mim própria me espanto!
E num copo de vidro as guardasses…
para sempre, tal eu guardo
o teu registo dentro de mim,
neste Mar imenso que não tem fim!
Nesta vaga que passa sinto o teu cheiro...
Aquele que guardei em igual taça!
Bruno, aceita este presente como um tributo ao mais belo sentimento - o Amor - aquele que nos faz sentir mais pessoas, mais gente, melhores seres!
Bjs da Mel (por aí...)
PS: Desafio-te a visitares um BLog de uma "amiga" - AVeneziana.http://aveneziana.blogs.sapo.pt - é um Blog por uma causa: Escrever e doar a escrita para produzir livros cujos fundos reverteriam para Organizações de apoio a crianças desfavorecidas em África. Passa por lá amigo ...
De blogs para blogs, encontrei este!
Gostei muito deste "post". Terei de voltar para ler mais!
Bruno... estou sem palavras para comentar... apenas te digo que me deixaste com as lágrimas nos olhos!
foi este o momento em que li... que me revi... e desjava que algúem me lesse a alma e não fosse preciso gritar: Estou aqui sou algúem!
beijo grande!!!
Por um momento que fosse
Gostava que me olhasses
Em mim reparasses
E em ti me guardasses
Por um momento que fosse
Queria que a minha dor fosse tua
O meu sofrer te impregnasse
Para que de mim te lembrasses
Por um momento que fosse
Por um momento apenas
O meu sentir se apoderasse
Da tua alma
E n'ela se colasse...
... por um momento que fosse
Um beijo e um eco de mim
aiiii...que bom...
quase que dá para sentir o que escreves..mt bom mm..
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