Num noite...assim
Alma…minha…tua…nossa… esta que dança ao som do vento, numa noite taciturna…beijada pela chuva que banha os corpos que deambulam ao de leve nas ruas deste mundo… gota a gota cai o mais aprazível sabor do mundo… o aroma que invade as sensações deste corpo têm o grado a ti minha doce gota… caio sobre o chão deixo-me banhar por ti… feiticeira da noite… por ti… doce gota de prata… no chão onde sou moribundo… no chão onde nu me encontro… entrego-te a minha alma…dança com ela feiticeira… o mais louco tango de amor e sensualidade... leva-a a extenuação… ao ponto de se sucumbir diante o raiar do dia onde o prazer excedeu a escala da insanidade e onde a loucura se expandiu ao infinito e tresloucado sentimento de amor… deixa este corpo se fundir no chão… que a terra o consuma ao ritmo de uma valsa… que o vento te segregue o quanto eu te amo ao som de um solo de um saxofone e que num instante, num único instante, um grito se possa ouvir em todos os cantos do mundo… esse grito de intenso espírito ecoa o teu nome, minha doce gota de prata… minha feiticeira da noite...minha…